A disputa eleitoral desproporcional para escolher nossos representantes é bastante visível.
Desde do início da escolha dos candidatos a eleição, passando pela distribuição do fundo partidário e distribuição do tempo de TV observamos que o processo eleitoral não é tão DEMOCRÁTICO quando estabelecido pelas leis brasileiras.
Quem detém mandato, cargo ou poder político e econômico são os que mais tem chances reais de continuar sendo parlamentar ou chefe do executivo nas três esferas, mesmo não sendo atuante quanto ao cargo que ocupa, pois temos muitos políticos que estão "caindo os dentes" e sequer fizeram algum projeto de lei ou aprovaram medidas que melhorem a vida das pessoas.
É visível a prática dos crimes eleitorais abuso de poder político e poder econômico, campanha antecipada e uso da máquina pública que vem ocorrendo por políticos e parlamentares e candidatos ao pleito deste ano.
Basta observar principalmente os servidores provisórios e cargos comissionados tanto das Prefeituras quanto do Estado, os que têm carros e camionetas luxuosas adesivadas com fotos dos candidatos como se fossem popstars quando na verdade estão aqui ou lá para defenderem seus interesses particulares, dos sócios de suas empresas ou de empresas de amigos que cada vez mais usurpam dinheiro público muitas vezes de forma ilegal e imoral.Uma aberração antidemocrática disfarçada de DEMOCRACIA.
Até o horário de expediente eles conseguem mudar nos anos eleitorais com a justificativa esdrúxula dizendo que é para economizar e enxugar a máquina pública quando na verdade fazem isso simplesmente para defender os interesses de seus correligionários e deixar os servidores públicos livres para participar dos BANDEIRAÇOS, das CAMINHADAS, PASSEATAS CARREATAS, etc.
O cidadão eleição após eleição reclama da situação política e administrativa nas três esferas, mas quando chega o momento decisivo para mudar essa situação vergonhosa continua "LEILOANDO" o seu voto por um cargo ou dinheiro público que nos foi roubado.
Os verdadeiros CIDADÃOS DE BEM devem saber o essencial de seu candidato como pessoa pública e cobrar deles o cumprimento das regras eleitorais. Deixar de reclamar da classe política e cobrar. Além de mostrar a necessidade de participação no processo de decisão política do País.
DE NADA ADIANTA O DISCURSO DA MORALIDADE QUANDO NA PRÁTICA SE FAZ TOTALMENTE O INVERSO.
Professor: Eurico Paz
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