terça-feira, 29 de dezembro de 2020

estudos apontam que covid-19 pode diminuir tamanho do pênis;


Muitas são as sequelas que uma pessoa que contraiu o covid-19 pode apresentar, de fadiga a outros sintomas como a trombose ou simplesmente alguns lapsos na memória.

Para a infectologista, integrante do COE/MS, Mariana Croda, que participa de um projeto de pesquisa sobre o assunto, as sequelas podem atingir inclusive pacientes com poucos sintomas ou assintomáticos. “A principal é a fadiga, esse cansaço, que pode durar alguns meses, mas é algo persistente. Vale ressaltar que ainda não temos um acompanhamento a longo prazo para definir qual o período que essas sequelas ficam, e se elas são permanentes, ou não”.

Porém pesquisadores, iniciaram um estudo que investiga sequelas de longo prazo causadas pela Covid-19 concluiu que a doença pode diminuir o tamanho do pênis.

O estudo iniciado há sete meses acompanhou a doença em mais de 3 mil pacientes infectados pelo vírus em 56 países.

Ao todo, 3% dos homens relataram uma diminuição no tamanho de seu órgão genital, 15% relataram algum tipo de disfunção sexual e 11% relataram dor nos testículos.

A pesquisa, que foi iniciada em abril, foi feita por voluntários e membros de um grupo de apoio.

Segundo informações, a pesquisa foi publicada no último domingo (27) na revista científica MedRxiv.

Conduzido em mais de 3 mil pacientes de 56 países, o estudo mostrou que 3% dos homens envolvidos na pesquisa relataram uma diminuição no órgão genital, 11% deles relataram dor nos testículos e 15% disseram que tiveram algum tipo de disfunção sexual.

Das mulheres que participaram no estudo, 26% que ainda menstruam contaram que o ciclo menstrual ficou irregular e outras 36% relataram algum problema menstrual. 8% delas relatou algum tipo de disfunção sexual.

O estudo também avaliou outras sequelas, não somente as do sistema reprodutivo. Entre 75% e 80% dos voluntários relataram ainda sentir fadiga, mesmo após sete meses de recuperação. Até 75% relatou mal-estar após algum esforço e 52% a 59% dos voluntários relataram alguma disfunção cognitiva.

Dificuldades neurológicas como as de concentração foram relatadas por 75% do voluntários, seguida por dificuldade de raciocínio, com 65%. Também 73% dos pacientes relataram problemas de memória. Dentre estes, a maioria (65%) relatou problemas com a memória de curto-prazo e 35% teve problemas com memórias mais antigas.

Uma das autoras do estudo, a pesquisadora Hannah Davis, ficou surpresa com a perda de memória em grupos de diferentes idades, dos mais novos aos mais idosos. “Uma das maiores descobertas para mim foi que não houve diferença na idade para a disfunção cognitiva, perda de memória ou impacto disso na vida diária! Isso aconteceu com tanta frequência no grupo de 18 a 29 anos quanto no grupo com mais de 70 anos”, escreveu.

O estudo que conta com voluntários e membros de um grupo de apoio que se dedica a investigar os efeitos a longo prazo da Covid-19 desde abril. A pesquisa ainda precisa ser revista pro pares da ciência.

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