Dia desses vi uma mãe insistindo com uma criança para que ela desse um abraço em sua tia-avó. A criança esperneava e a mãe ficou envergonhada.
Ora bolas! Não seria mais fácil e menos embaraçoso deixar a criança ser educada, dizendo seu tímido oi, de longe?
Todos nós temos um sexto sentido, uma intuição que nos guia em direção às energias que são compatíveis com as nossas, aquelas que nos fazem bem e, do mesmo modo, repelem as que não estão em sintonia com nossas crenças e valores. Acontece que, para as crianças que ainda não estão moldadas às regras sociais, isto é muito mais natural e espontâneo!
Se ouvíssemos com mais frequência essa nossa “voz ” interior, nós nos livraríamos de situações que nos trazem muito mais dificuldades do que leveza na vida.
Essa escuta atenta aos nossos instintos mais primitivos possui diferentes nomes e significações. Na psicologia é explicado que nosso cérebro capta muito mais das pessoas e das situações do que conscientemente lembramos e, a partir disso, nós nos sentimos mais dispostos a aceitar alguns convites, temos afinidades com algumas pessoas e certo receio, ou mesmo bloqueio, com outras, nada de sobrenatural, somente nosso cérebro afinado com tudo que viu e ouviu e que não nos lembramos conscientemente.
Para as religiões cristãs, a explicação é que temos anjos da guarda e que eles falam conosco através de sentimentos, alertando-nos para as situações.
Já para o misticismo, a intuição é nossa capacidade de nos conectarmos com o Ser Supremo, a Divindade que rege o Universo e que pode nos ajudar a seguir os caminhos certos para nossa elevação espiritual. E, na etimologia, a palavra intuição é derivada do latim “intueor”, que significa ver, reconhecer.
Portanto, independente da explicação, teoria ou nome que damos, essa “voz” interior existe, é sábia e todos nós podemos ouvi-la!
Escute-a! Confie! Dê-se uma chance… o que ela está tentando lhe mostrar hoje?
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