terça-feira, 19 de maio de 2020

Exercício físico pode reduzir chance de complicações do novo coronavírus


É o que indica pesquisa americana. A prática aumentaria a proteção contra doenças cardiorrespiratórias
18 de maio de 2020, 12:26 h Atualizado em 18 de maio de 2020, 12:36

Por Nicola Ferreira, da Agência Einstein - Praticar atividade física é ideal para manter sua saúde em dia. Nos últimos anos, ela vem sendo associada com a queda nos riscos de doenças como câncer, entre outras doenças. Agora, pesquisadores americanos estão sugerindo que exercício físico pode impedir o desenvolvimento da Síndrome da Angústia Respiratória Aguda (SARA), caracterizada pela falta de ar, respiração rápida, tosse, fraqueza muscular e uma das piores complicações do novo Coronavírus (Sars-CoV-2). 

Segundo o estudo da Universidade de Virginia, a prática de exercícios físicos eleva a produção da enzima superóxido dismutase (EcSOD), produzida pelos músculos e associada à proteção do sistema cardiorrespiratório. “Sua baixa concentração aumenta o risco para doenças como pneumonia ou enfermidades crônicas respiratórias”, afirma o pneumologista Humberto Bogossian, do Hospital Israelita Albert Einstein. Além disso, também sobe a chance de ocorrência de isquemia cardíaca (derivada da obstrução do fluxo sanguíneo) e falhas nos rins. 

De acordo com os pesquisadores, a realização de exercícios em intensidade moderada é suficiente para obter os benefícios. “Exercício regular tem mais benefícios do que conhecemos. A proteção contra doenças respiratórias severas é um dos muitos exemplos” – afirma o médico Zhen Yan, chefe da pesquisa.

Atividade física na quarentena

Confira algumas dicas antes de se exercitar:
Não é recomendado nem correr nem andar na rua sem máscara
Tome cuidado com lesões. A qualquer sinal, suspenda a atividade e procure um médico
Idosos podem fazer exercícios, mas dentro de casa. Atividades como andar pela casa ou se levantar e se sentar na cadeira podem ajudar.

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