Ex-chanceler Celso Amorim comentou na TV 247 a proibição da entrada de pessoas que saem do Brasil nos Estados Unidos e falou ainda do isolamento que está sendo imposto pela falta de um governo responsável no trato da pandemia de Covid-19. “Nós vamos ser um país colocado em quarentena, quarentena compulsória”, disse. Assista
29 de maio de 2020, 22:27 h Atualizado em 29 de maio de 2020, 22:45
247 - O ex-ministro Celso Amorim falou à TV 247 sobre a proibição, determinada pelo presidente norte-americano, Donald Trump, da entrada de pessoas que saem do Brasil para os Estados Unidos. Jair Bolsonaro frequentemente se vangloria de uma suposta relação íntima com Trump, a qual poderia render frutos aos brasileiros.
Para Amorim, esta suposta relação íntima, que está mais para submissão do que amizade, é vergonhosa e inútil. “A submissão absoluta à qual o Brasil se entregou, o complexo de vira-lata elevado ao máximo, não só é vergonhosa como é inútil”.
Em relação ao desgoverno Bolsonaro diante da pandemia de coronavírus e do fato de o Brasil ter se tornado o “vice-líder” de casos de Covid-19 no mundo, Celso Amorim afirmou que o resultado disto é o isolamento político do País.
“Independentemente da ideologia, o Brasil é visto como país pária nas relações internacionais, ninguém quer o Brasil associado com nada politicamente e, ao mesmo tempo, como uma ameaça. Nós vamos ser um país colocado em quarentena, quarentena compulsória”.
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