A Administração Pública, em geral, tem sido alvo de constantes críticas de vários cidadãos e entidades organizadas e de boa parte da classe política diante do quadro de corrupção instalado dentro de diversos órgãos políticos e administrativos brasileiros. Esse cenário escandaloso tem provocado um grau proeminente de desconfiança no eleitor, levando-o a desacreditar cada vez mais naqueles que se arriscam na atraente odisseia do cargo político. Para conquistar a confiança do eleitor os candidatos precisam reinventar seus discursos e suas práticas; precisam se reinventar. O ritmo acelerado da tecnologia,notadamente em smartphones, tem levado os candidatos a divulgar seus nomes e suas candidaturas por meios de aplicativos de celulares. Mas isso não basta. O eleitor quer mais. Parafraseando um trecho da música “Comida” do grupo Titãs diria que:
O eleitor não quer só proposta
O eleitor quer proposta, compromisso e ação
O eleitor não quer só proposta
O eleitor que respeito, responsabilidade e solução.
Solução para o que? Para os problemas que atingem direta e indiretamente sua vida. Educação, saúde, saneamento, meio ambiente e transporte público são alguns dos temas que precisam ser reestruturados para evitar a burocratização e aproximar os serviços públicos dos cidadãos, tendo por base a modernização administrativa e a eficiência.
É precisamente neste contexto que o bom candidato deve assentar seus objetivos. Redimensionar a estrutura organizacional, a qualidade dos serviços públicos e a requalificação de funcionários são um imperativo de sobrevivência administrativa e organizacional, num país que – mergulhado em escândalos de corrupção no setor público – busca reencontrar o caminho do desenvolvimento.
Jamisson Neri.
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