segunda-feira, 15 de julho de 2019

Secretário Moisés diniz dá lição de superação, amor e compaixão em reposta a ataques de ódio.


Realmente, vivemos dias em que o ódio, o rancor e a falta de cumplicidade se sobrepõem aos sentimentos bons. Desde que sofreu um princípio de infarto no início do ano passado, o secretário municipal de educação, Moisés Diniz não é o mesmo. Ele é outro ser humano. Mais amável e menos ansioso. Com mais fé e menos ambição. Diniz faz questão de enfatizar em suas redes sociais o quanto observa a vida de um prisma diferente agora. Um prisma muito mais saudável.

E ainda vai além. Tenta desmistificar o mundo do poder. Tirar das pessoas desejos vãos e passageiros e inserir no lugar a vontade de ser uma pessoa melhor ao próximo. Nessa sexta-feira, 12, ele escreveu mais um de seus textos motivacionais. Membro da Academia Acreana de Letras, Moisés não enfrenta dificuldade alguma para emocionar com as palavras.

O texto é longo e absurdamente incrível. Pode não caber nas páginas de um portal de notícias, mas cabe no coração de cada um que lê. Portanto, elencaremos alguns trechos, mas que quiser ler por completo pode ter acesso na página do Facebook do secretário.

Para ele, as marcas deixadas pelo susto, deixaram marcar terríveis e que nunca sararam, mas que dão lugar a força espiritual e vontade de melhorar. “Desde aquele dia terrível da minha quase morte, a minha pressão arterial adquiriu uma instabilidade sem precedentes, qualquer desarranjo no meu cotidiano, ela dispara. O que incomoda é eu não poder dizer isso para todo mundo, aí, qualquer um pode pegar um telefone, me ligar e dizer o que quiser. Dia desses, uma pessoa me mandou um Whatzzap me agredindo, devido a questões de emprego, ela nem imagina que a minha pressão arterial disparou e eu tive que tomar dois comprimidos de Captopril”.

Diniz afirma que ainda está aprendendo a administrar esses dois sentimentos, mas acredita que seu testemunho vai ajudar muita gente a cuidar melhor da sua vida e do seu mundo, a olhar com mais rigor para as dores humanas e a iniciar o mais árduo de todos os caminhos: o do perdão, a cuidar da saúde do seu corpo e do seu espírito: “porque a alma também adoece e até apodrece, numa gravidade infinitamente superior à putrefação dos membros físicos”.

Para ele, às vezes o homem se deixa dominar pelo medo, que controla o corpo inteiro. “O medo provoca baixa estima, vontade de desistir de tudo, de aceitar qualquer derrota, o medo é o pai da depressão”. Por isso, mentaliza, agora, a esperança em sua mente. “A esperança gera coragem, produz autoestima e libera enzimas que ativam mecanismos de resistência e de vigor no corpo da gente”.

“Não tenho mais vontade de ter poder, de adquirir bens materiais e sinto náuseas quando vejo atitudes de desamor, de falta de compaixão, de ódio, de gente pisando gente. É como se uma alma diferente tivesse substituído a minha alma antiga, como se fosse outro conteúdo que dominasse a minha mente, como se enzimas alienígenas, do céu, percorressem meus neurônios, meus gânglios, minhas veias”.

Ajudar as pessoas a se livrarem de valores que não passam de lixo humano, como orgulho, medo, ódio, é o intuito do secretário, que tenta se aproximar cada vez mais de sentimentos bons, como amor ao próximo, solidariedade, compaixão. “Descobri que cada pessoa precisa encontrar o seu próprio caminho de autoestima, de superação, de fé diária, porque, no final da vida, não tem mais volta, é só fechar os olhos e se abraçar com o Universo que a gente construiu dentro da gente”.

Ele finaliza dizendo que vai lutar para se abraçar com a luz e mergulhar no Universo de Deus.

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