Sala da escola Manoel Teixeira V.
Durante o final de semana o vereador Lauro Benigno, esteve visitando algumas comunidades rurais do baixo Rio Tarauacá, na oportunidade este conversou com produtores rurais, servidores da educação etc... esta última que chamou a atenção e deixou o parlamentar bastante entristecido sobre relatos de alguns professores e moradores sobre a situação de algumas escolas rurais em diversas comunidades , pode-se perceber o total abandono por parte do poder público municipal no que diz respeito as condições em que se encontram alguns prédios escolares, não sei nem se devo chamar de prédio! Na comunidade do seringal Arati, mais precisamente na escola Manoel Teixeira V, já na divisa com o Estado do Amazonas, que atende turmas do 1º ao 5º ano, com um total de 28 alunos, fiquei envergonhado das condições em que a professora leciona, e que os alunos de certo modo se esforçam para aprenderem, pois sou professor e me deparei com a uma situação totalmente insalubre e de total abandono, mais parecendo uma cena de terror, ou um daqueles filmes antigos de faroeste, na verdade a escola funciona em um paiol cedido, que chove dentro e os alunos dividem o espaço com as espigas de milho e com o galinheiro, e sequer dispõe de panelas, o balde e a garrafa que utilizam para beberem agua foi cedido pelos moradores, na escola não tem nem giz, a professora é uma malabarista, que se esforça de todas as formas para levar educação àqueles alunos.
Outra situação foi constatada no seringal Acaraú, onde segundo alguns moradores há mais de 20 famílias, e não há escolas por lá, havia uma sala improvisada ano de 2017, e que foi desativada, o fato é que houve promessas de que se abriria uma sala na localidade, mas já estamos no final do mês de junho, e se até agora não houve aula, com certeza este ano já está perdido para aquelas crianças, que pude observar um total de mais de 20 crianças, que não estão tendo escola e educação. O abandono é total sem falar na falta de merenda escolar, e ainda tem o problema com os transportadores dos alunos, pois os mesmos alegam que irão parar os serviços, sendo que já estão entrando para o quarto mês e ainda não receberam nada de pagamento por seu trabalho.
Lauro finaliza, ressaltando que “Uma situação dessas é inaceitável, urgentemente, irei procurar o então Secretário de Educação Orlando Bezerra e exigir solução imediata”.
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