terça-feira, 23 de junho de 2020

Quem é Renato Feder, cotado para assumir Educação no lugar de Weintraub



Secretário de Educação do Paraná e presidente se encontraram na manhã desta terça-feira (23)

Cotado para assumir o cargo deixado por Abraham Weintraub como ministro da Educação, o secretário de Educação do Paraná, Renato Feder, é visto por aliados do governo como um nome apaziguador após fortes posicionamentos ideológicos do seu antecessor.

Com 41 anos de idade, Feder é formado em administração pela Fundação Getúlio Vargas e tem mestrado em economia pela Universidade de São Paulo (USP). Segundo a secretaria de Educação do Paraná, o secretário tem histórico de dez anos lecionando matemática em escolas e também foi diretor de instituição de ensino por oito anos. Ele também foi professor do Ensino de Jovens Adultos (EJA).
No perfil em uma rede profissional, Feder afirma acreditar “que a educação precisa de estratégias pedagógicas inovadoras e de políticas públicas mais eficientes, capazes de dar suporte aos professores na missão de ensinar e de permitir que nossas crianças e jovens possam aprender mais”.

Segundo o jornal paranaense Gazeta do Povo, Feder foi defensor do isolamento social causado pelo novo coronavírus (Sars-Cov-2) em webconferências sobre educação quando era secretário e chegou a considerar como uma “situação horrível” a pandemia no mundo.

O cargo na secretaria de Educação do Paraná foi assumido no início do governo de Ratinho Júnior (PSD), em janeiro de 2019. Antes disso, no ano de 2017, Renato trabalhou como assessor voluntário na Secretaria de Educação de São Paulo.

Além de profissional e entusiasta da educação, Feder também foi CEO da empresa de informática Multilaser entre 2003 e 2018. Por meio dela, ele responde junto ao sócio, Alexandre Ostrowiecki, um processo por suspeita de fraudar R$ 3,2 milhões em declarações de impostos. A ação corre em fase de tramitação e sob segredo no Tribunal de Justiça de São Paulo.

Um dos projetos anunciados por Feder em janeiro de 2020 em entrevista ao jornal O Diário de Maringá foi o incentivo de educação financeira nas escolas do Paraná por meio de uma parceria com o Banco Central do Brasil. Na parceria anunciada, professores da rede pública seriam capacitado sobre o assunto. "Com essa capacitação eles vão já passar para o aluno essa educação financeira”, afirmou. Outro plano anunciado pelo secretário para o estado do Paraná na ocasião era o envio de 500 alunos da rede pública para estudar um semestre no exterior.

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