domingo, 14 de junho de 2020

Após 15 dias sem novos casos, Cuba prepara plano para retornar à normalidade pós-pandemia


Presidente Miguel Díaz-Canel anunciou que uso de máscaras e distância física mínima serão obrigatórios, e também haverá medidas especiais para retomar atividades relacionadas ao turismo de forma segura

Após 15 dias sem registrar novos contágio por coronavírus, o governo de Cuba iniciou, nesta quinta-feira (11), uma série de anúncios relativos ao plano de retomada da normalidade na ilha, considerando os novos parâmetros que devem ser adotados no mundo pós-pandemia.

O presidente cubano, Miguel Díaz-Canel, participou na noite anterior do programa televisivo Mesa Redonda, no canal estatal Televisión Cubana, no qual falou de algumas medidas básicas, como o uso obrigatório de máscaras e o distanciamento físico mínimo para poder andar nas ruas.

“Estamos no estágio de recuperação da normalidade pós-covid, e alguns cuidados que foram tomados durante o período de quarentena devem ser mantidos, para que a doença não retorne ao nosso cotidiano. Estamos desenhando um plano que visa retomar todas as atividades que foram interrompidas ou diminuídas nos últimos meses, não exatamente como era antes, mas de uma forma mais segura”, explicou o presidente.

Díaz-Canel também enfatizou que haverá medidas para retomar as atividades econômicas de forma segura, especialmente as relacionadas ao turismo, responsável por grande parte das receitas do país.

Por sua parte, o Ministério de Saúde Pública da ilha emitiu um comunicado dizendo que é necessário, nesta nova fase, “que o país esteja mais unido, mais atencioso, modesto e altruísta. Cuba, como em outras ocasiões, reitera sua disposição de compartilhar suas modestas experiências com o resto dos países do mundo”.

Atualmente, Cuba tem 242 casos ativos de covid-19, que estão sendo tratados no sistema público de saúde da ilha, considerado um dos melhores do mundo. No total, dos 2219 casos totais registrados no país, 1893 já foram curados, e 84 faleceram – uma taxa de letalidade de 3,7%, e uma taxa de recuperação de 85%.

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