A atividade física, principalmente a aeróbica, resgata a funcionalidade de uma importante enzima
Recentemente, a Escola de Educação Física e Esporte (EEFE) da Universidade de São Paulo (USP) constatou que o exercício físico se mostra uma excelente estratégia para minimizar a miopatia esquelética (ou seja, dificuldades cardiorrespiratórias, fraqueza muscular, fadiga e cansaço) após a Covid-19.
Depois de ser diagnosticado com o vírus, os sintomas prosseguem, em algumas pessoas, por semanas ou meses, dificultando a realização de movimentos, inclusive aqueles mais rotineiros, como andar, levantar e comer.
Nesse contexto, a atividade física, principalmente a aeróbica, resgata a funcionalidade de uma importante enzima, a ECA2, fundamental para o bom funcionamento do organismo.
Quando há alguma disfunção nessa enzima, quadros de inflamação podem aparecer, aumentando a morte de células do tecido nervoso. Entre as consequências, está, até mesmo, o surgimento de ansiedade e depressão.
Outra vantagem de mexer o corpo depois de testar positivo para a Covid-19 e se recuperar da doença é fortalecer o sistema cardiovascular, sobretudo quem sofre com o aumento da pressão arterial sistêmica.
O exercício físico, por meio de diversos mecanismos fisiológicos, consegue atenuar, regredir ou bloquear vários desses efeitos deletérios.
Além disso, ele ajuda a saúde em geral. Coloque-o em sua rotina como uma extensão de quem você é. E lembre-se, sempre, de buscar ajuda de um profissional qualificado para te orientar.
Metropoles.
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