De pé da esquerda para direita: Zeca Rosa, Nazeli, Marleide,
Maciel, Dalva Neri, Alcimar, Panzuá.
Sentados e no colo: João Maciel, Ritinha, D. Carmen, Rosildo,
Lady, Carpegiane, Edvaldo. OBS: alguém na janela não identificado.
O sobrenome Maciel, assim como tantos outros, não surgiu no Brasil, por uma simples razão de que o Brasil foi colonizado e habitado primeiramente por estrangeiros. Dessa forma, os sobrenomes vêm de outros países e acabam ganhando popularidade uma vez que os imigrantes fizeram do Brasil sua nova morada.
O significado de sua palavra de origem é plantação de maçãs. Seu surgimento provavelmente vem de um lugar onde se havia plantações de maçãs. Isso foi o que tornou a localidade posteriormente sobrenome de seus descendentes e habitantes do local.
Brasão da família Maciel
O antigo brasão da família Maciel é constituído de prata, com duas flores-de-lis de azul do lado esquerdo, uma sobre a outra; já o outro lado prata, com meia águia cosida de vermelho, estendida, armada de ouro, movente da partição.
Já o atual é prata com duas flores-de-lis de azul, uma sobre a outra, do lado esquerdo, enquanto o segundo de preto, com meia águia cosida de vermelho, estendida, armada de ouro, movente da partição.
Diz o armorial lusitano que, antiga em Portugal, trata-se de família de uma origem francesa. Na freguesia de darque, conselho de Viana, havia espaço antigo, pertencente à casa de Bragança, o qual é tradição ter sido o solar dos Maciéis, que dizem ter ido ajudar D. Afonso Henriques na conquista do reino aos mouros. Querem, também que os maciéis fossem dos primeiros povoadores da vila de Viana e que lhes pertencesse a alcaidaria de vila nova de cerveira, mas como sua genealogia só tarde é conhecida não é provável que tivessem antiguidade atribuída.
O mais antigo do apelido que se conhece é Gonçalo Anes Maciel, pai de Bartolomeu Gonçalves Maciel, que vivia cerca de 1500 e foi comendatário do mosteiro de palma. Este teve de Simoa Pires de Faria, filha de Pedro de faria e neta de Antônio Gonçalves de faria, e talvez de outras mulheres, diversos filhos, que seguiram o apelido de Maciel e tiveram geração.
De acordo com os genealogistas, este sobrenome de nobre e antiga origem, deriva de um cavaleiro francês que teria fixado residência em Portugal na época de D. Afonso - I, considerado o primeiro fundador do reino de Portugal.
Segundo a onomástica, Maciel é um nome toponímico, isso porque foi associado às primeiras pessoas que receberam este nome por causa de uma localidade geográfica.
Acredita-se que d. Afonso – I, tenha agraciado este cavaleiro francês com uma propriedade, posteriormente batizada de solar dos maciéis, no concelho de Viana do castelo, em Portugal, como uma gratificação por ajudá-lo na conquista deste território do domínio dos mouros.
A tradição ainda conta que teriam sido os “Maciéis” os primeiros povoadores da região de Viana, no entanto, os registros apenas apontam a primeira pessoa com este sobrenome a partir da segunda metade do século XV. Gonçalo Anes Maciel, pai de Bartolomeu Gonçalves Maciel. a partir destas pessoas, formaram-se os descendentes que deram continuidade ao nome Maciel que se tem registro.
A chegada dos Maciéis em Tarauacá no Acre.
Antiga rua do comercio de Tarauacá.
Os Maciéis de Tarauacá no Acre, assim como era contado por minha avó Maria do Carmen Maciel “D. Carmem” que a chegada destes na região de Tarauacá no Acre, se deu no inicio do século XX, quando ela juntamente com vários outros irmãos vieram da região do nordeste brasileiro, mas precisamente da cidade de sobral e de Serra da Meruóca no interior do ceará.
Conta ainda que saíram de lá com mais 12 irmãos (aproximadamente), ela sendo a mais nova com idade de 12 anos, vieram de navio fugindo da seca iludidos e fascinados com as promessas do Governo para virem pra Amazônia cortar borracha. Alem disso fugiam da famigerada 2ª guerra mundial. Assim como milhares de nordestinos brasileiros que vieram servir a pátria como “soldados da borracha”, ou seja, tinham duas opções na época ou iria pra guerra servir militarmente, ou viriam pra Amazônia cortar borracha para financiar a guerra, sendo que a matéria prima deste era o látex “leite da seringueira”, arvore nativa da Amazônia e muito abundante nesta região, e com este fabricavam-se os pneus para os veículos usados na guerra cujo consumo e desgaste eram muito rápidos.
Joaquin Luiz Maciel
Não há registro de quando ela conheceu meu avô só sei que já chegaram ao Acre casados, não se sabe se foi ainda no navio ou no ceará, que ela conheceu meu avô Joaquim Luiz Maciel natural do estado do ceará nascido em 04/02/1900, filho de Maria Maciel. Onde casaram e posteriormente tiveram dois filhos, sendo eles José Marizio Maciel “neném rosa” e Lad do Carmen Maciel “Lady”. Com a separação de Joaquim, Carmem casou-se outra vez com o Senhor José Inácio Ferreira “Zeca Rosa”, esses não tiveram mais filhos, mas terminaram de criar os já existentes e posteriormente ainda adotaram e criaram mais 4 filhos Onizia Ferreira Lemos “Nizinha”, Luiza Marques Dourado, Francisco das Chagas e Tutinha”.
Maria Do Carmen Maciel "D. Carmem"
Carmem - faleceu já há aproximadamente 32 anos e com idade de quase 90 anos, aqui mesmo no município de Tarauacá, esta lamentava muito que desde que saiu de sua terra natal, nunca mais retornou e sequer reviu ou obteve noticias de algum familiar, pois seus irmãos que vieram com ela estes foram desembarcando no decorrer da viagem, nos mais diversos locais da imensidão da floresta amazônica, chegando somente ela aqui em Tarauacá no Acre.
José Inácio Ferreira "Zeca Rosa"
Zeca Rosa – nascido em 25/09/1905, filho de Antonio Inácio Ferreira e de Maria Ferreira da Conceição, natural de Tarauacá-Acre, faleceu com aproximadamente 80 anos de idade e já fazem uns 22 anos, um grande homem “ferreiro e ourives”, evangélico co-fundador da igreja batista de Tarauacá, juntamente com o medico Dr. Tomé, pastor Victor e, mas tarde o senhor Chico Clóvis. Este mesmo não sendo o pai biológico dos demais filhos de Carmem foi fundamental na formação da família, criou os filhos adotivos com todo amor e carinho que um pai poderia proporcionar a um filho, deu lhes educação, carinho e os conhecimentos necessários para a vida.
Nizinha – enfermeira aposentada, ainda vive em Tarauacá, casada com seu Sebastião Rola, tem três filhos Adenilso, Adenisia e Nena, ambos com vários filhos e netos.
Luiza Dourado – ainda muito jovem foi morar em Rio Branco capital do Acre, casou-se com Laurindo dourado funcionário da fazenda aposentado, e tiveram 3 filhos e diversos netos.
Lad Do Carmen Maciel "Lady"
Lady – nascida em 20/05/1925, natural de Tarauacá-Acre, faleceu já a quase 22 anos com aproximadamente 60 anos, não teve filhos. Mas foi de fundamental importância na formação e criação da família.
Neném Rosa – falecido há 42 anos com aproximadamente 55 anos, este sim teve uma estória, pai de uma dezena de filhos totalizando 18, casou se com a senhora Rita das Chagas Maciel “Ritinha”, no qual teve 12 filhos, Alcimar Freire Maciel, Sebastiana Freire Martins “Natalice”, Marleide Freire Maciel, Josimar Freire Maciel “panzuá”, Deomar freire Maciel “deó”, Francisco freire Maciel, Luzivaldo freire Maciel “Valdo”, Maria do Carmo Maciel “Darci”, Rosivaldo freire Maciel “rosinha”, Lenivaldo freire Maciel “leninha” e Edvaldo freire Maciel (adotivo) estes três últimos já falecidos.
Maria do Carmo Maciel “Darci" Sebastiana Freire Martins “Natalice”
João Maciel, Alcimar Maciel, lala frota,Francisco freire Maciel "Maciel"/ FAMÍLIA MACIEL
Nazely, Valdo, Natalice, João Maciel, Marleide, Acimar.
Houve ainda outros filhos fora do casamento são eles: Maria Nazaré de Souza “Nazeli”, Socorro Hernandes, e Francisco Souza (falecido) Cleiton Souza (falecido), ambos os filhos de Francisca Moreira da Silva “Chica Souza” (falecida). Fátima Marques, filha de Josefa Marques, Cesar Maciel filho de Helena Rego (falecida), e Sebastião Abílio e Ivanilde Abílio filhos de Maria Abílio.
Alcimar, Nazeli, João
E, finalmente Eu, João Evangelista Gonçalves Maciel “João Maciel, Joãozinho”, sendo o mais novo dos filhos de Neném Rosa e que também tenho outros irmãos por parte de mãe que residem em porto velho - RO, sendo somente, mas um por parte de pai Rosildo Maciel (Jonas).
João Maciel e Rosildo Maciel
Com a morte de meu Pai, Neném Rosa, minha mãe Margarida Fernandes, foi morar em Cruzeiro do Sul - Acre sua cidade natal, indo posteriormente para porto velho na qual constituiu outra família, ficando em Tarauacá Eu, e meu irmão, muito crianças, ainda amamentando. Eu, com sete meses e meu irmão com dois anos. Fumos criados por nossa avó D. Carmem e seu Zeca Rosa, na casa havia ainda outros filhos de nosso pai.
João Maciel
Com o falecimento de nossa avó e avô a minha tia Lady, deu seqüência a nossa criação, vindo a falecer quando já éramos adultos, tive um primeiro casamento a qual gerou uma filha, “Saaria Lad Lourenço Maciel” nome em homenagem a minha tia. Com a separação casei-me de novo com a senhora Cátia Guedes a qual tenho dois filhos João Gabriel e João Inácio (homenagem ao meu avô e pai José Inácio Ferreira). No interstício da separação, houve ainda outros relacionamentos que geraram outros filhos (Alife Maciel, Thaianny Nachayra, Flávio Neto, Samuel Maciel)
É isso, um pouco de Mim e de minha família “Maciel”, e como ainda estou vivo e com saúde, com certeza essa historia ainda terá vários outros capítulos.
Família atual de João Maciel.
E, caso alguém conheça ou tenha relatos ou imagens antigas de minha família, principalmente de meu pai “Neném rosa”, pois nunca vi uma foto dele. seja aqui em Tarauacá ou em outra parte do país, favor entrar em contato através do email: joaomacieltk@gmail.com ou ligando para o telefone 68 99963 7272.
Observe: há outras famílias Maciel pelo o Brasil a fora, inclusive aqui em Tarauacá, no entanto não tenho conhecimento que tenha alguma relação com a minha, mas caso haja favor entrar em contato para que possamos constar nesse relato e engrandecer ainda mais essa historia.