A reprodução dessa coluna fica proibida sem os créditos do colunista e site. A cópia desse conteúdo sem autorização gera processos judiciais
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A indústria do conteúdo adulto tem ganhado força no Acre, e mais solteiros e casais tem disponibilizados suas intimidades na web de forma paga. De acordo com especialistas, o conteúdo adulto responde por grande parte do tráfego na internet. Para se ter ideia, enquanto uma pessoa passa em média 3 ou 4 minutos em um site de notícias, quando o assunto são conteúdos para maiores de 18 anos, o tempo gasto é de 15 a 20 minutos.
Essa ‘revolução sexual’ tem ganhado espaço e milhares de seguidores buscam perfis que disponibilizam esse conteúdo nas redes sociais. Seguindo a tendência, o casal de acreano Henryque Freitas de 35 anos e Rosy Cavalcante de 19 anos, que residem no município do Quinari aderiram ao ramo e tem rotina movimentada. O casal já ultrapassa mais de 40 mil seguidores em seu último perfil no Instagram. A exposição tem tornado o casal uma celebridade no município e no Brasil. Natural de Minas Gerais, Henryque contou que são conhecidos como ‘casal sapequinha’ em vários locais do país. O casal já possui vários perfis no Instagram, um deles chegou a ter 60 mil seguidores, e foi desativo logo após ser identificado o conteúdo.
Há cinco anos casados, o mineiro e a acreana se conheceram em uma festa, e a finidade aconteceu: “A gente se conheceu numa festa, na época ela era menor de idade, a gente começou a conversar, a cabeça bateu, se identificamos. Com menos de 30 dias já chamei ela para morar junto comigo. Ela sempre trazia uma roupa para dormir, cheguei para ela e falei para ela trazer logo tudo ao invés de levar aos pouquinhos”, comentou.
Em entrevista exclusiva ao ContilNet, o casal revelou como iniciou a ideia das vendas, faturamento mensal, além de outras curiosidades. Confira a entrevista na integra abaixo:
DOUGLAS RICHER: Como surgiu a ideia de vender conteúdo adulto?
CASAL SAPEKINHA: “Então, na verdade a gente sempre gostou de transar, fazer amor, sempre gostou muito mesmo. Sempre gostamos de gravar e tirar foto. A gente não tinha rede social nenhuma, e ela queria fazer uma rede social, daí eu sugeri ideia de fazer um Instagram para vender esses vídeos e fotos. Aí a gente fez numa brincadeira, fizemos um perfil no Instagram, e colocamos que vendíamos conteúdo, e do nada começou a aparecer gente comprando, comprando e o que era para ser uma brincadeira, hoje está dando uma renda muito boa para a gente. ”
DR: Vender o conteúdo e a intimidade de vocês, foi uma estratégia de vencer crise financeira, ou foi só por gostar e querer compartilhar mesmo?
SPK: “Eu trabalho com vendas, o salário não é ruim, e queríamos ganhar um trocadinho, uma renda extra. Aí começamos com essa venda de conteúdo, para conciliar na outra renda nossa e acabou que hoje está sendo praticamente nossa renda principal. A minha venda hoje eu não parei de trabalhar, não parei com tudo para não perder a prática. Mais passo de 2 semanas sem trabalhar, quando retorno trabalho 2 – 3 dias na semana. O foco maior está sendo a venda de conteúdo, e graças a Deus está dando certo. ”
Esse é o primeiro trabalho de Rosy Cavalcante. Natural do Quinari, a acreana garante que está amando seu trabalho. Henryque disse que foi uma forma dela contribuir nas despesas e também ocupar a mente. “Ela sempre teve vontade de me ajudar em alguma coisa, desde que casamos ela nunca trabalhou, ela sempre quis me ajudar, só que sempre dei conta, nunca necessitou dela trabalhar. E surgia a venda de conteúdo que acabou sendo complemento e acaba ocupando a cabeça dela. ”
DR: Quanto, mais ou menos, vocês lucram por mês?
CASAL SPK: “A gente não dedica 100% para essa venda de conteúdo, porque a agente tem um filho de 2 anos e meio, então não tem como a gente se dedicar 100%. Mais o tempo que a gente se dedica, estamos faturando entre R$10 a 12 mil. Tem mês que chega a R$ 15 mil. Não é todo mês, mais já chegamos a lucrar esse valor. ”
DR: Há quanto tempo vocês estão trabalho com esse conteúdo?
CASAL SPK: “Dede de dezembro do ano passado. Só que a gente nunca divulgou aqui no Acre. 95% do nosso público é fora do estado. Para fora, todo mundo já conhece o ‘Casal Sapekinha’. Faz duas semanas que resolvemos assumir no Acre, e dedicamos não ligar mais para os comentários. ”
Desde dezembro do ano passado o casal se dedica ao ramo de venda conteúdo adulto. Hoje já inova com mais pessoas envolvidas no conteúdo, o famoso ‘trisal’. Henryque garante que o sexo a três é gostoso e tem caído gosto dos clientes: “Sexozinho a três coisa maravilhosa, o pessoal tá amando, amando, amando. ”
Confira galeria de fotos do casal e cliques de conteúdo adulto:
DR: Vocês já toparam fazer “suruba” com outros casais? Ou já atenderam clientes individuais?
CASAL SPK: “Não. A gente só trabalha com a venda de conteúdos mesmo. Só venda de fotos, vídeos, chamadas de vídeos e agora inovamos, sempre colocamos mais uma mulher. Com homens e mulheres ainda não fizemos, e tudo que rola entre a gente, e for acontecer, sempre vai ser nós dois juntos, não topamos nada sozinhos. ”
DR: Isso estimula a relação de vocês?
CASAL SPK: “Na verdade não vou dizer que estimula, porque a gente nunca mexeu com isso pensando em apimentar a relação, porque não precisa. Nosso apetite sexual continua forte, do mesmo jeito que iniciamos o casamento. Foi uma renda extra mesmo, e pensamos em vender porque gostamos de fazer, e pensamos em vender, se tem gente que compra, a gente não obriga ninguém a comprar. Tem muita gente que pensa, o bicho é doido mexer com isso, doido não, a gente não obriga ninguém a comprar, compra quem quer, e todo mundo que compra, graça à Deus, gosta demais da conta e continua comprando. Mais para apimentar, não vou dizer que foi para estimular a relação, porque nunca precisou, fica mais gostoso, claro. A gente está fazendo sexo, manda as fotos e vídeos, as pessoas veem, gostam, comentam é bem gostoso.”
Veja com exclusividade vídeo da performance do casal:
DR: No município vocês sentiram algum preconceito ou discriminação pelo trabalho de vocês? Alguma indiferença?
CASAL SPK: “ Fale bem ou fale mal, mais fale de nós. Não ligo mesmo. A gente fica sabendo de comentários. Pra gente mesmo ninguém nunca teve coragem de falar nada. Eu já tenho uma resposta boa pra dar também, minha vida não deixo e nunca deixei se intrometer. O que eu faço dela não diz a respeito a ninguém. Se estar bom para mim e para minha esposa, ninguém tem que falar porcaria nenhuma. Ninguém paga meu aluguel, minha energia, pra comprar comida pra dentro da minha casa, pra mim dar R$50, 100, 200 reais, a forma que a gente ganha dinheiro não diz respeito a ninguém. Não estou roubando, matando, não estou obrigando ninguém a fazer nada que não queira. Não ligamos, porque tem gente que faz até pior, quando colocamos uma mulher na relação é com consentimentos dos dois. Tem muito homem e mulher que faz esse tipo de coisa, que tem um relacionamento fora do casamento escondido, aí eu acho feio. O que mais tem hoje em dia é isso, marido traindo mulher e mulher traindo marido. E não tem moral pra falar da gente. ”
Por enquanto o casal permanece entregando conteúdo no Instagram e Whatsapp, mas já pretende arrumar parceria acreana para desenvolver uma plataforma avançada de trabalho. Recentemente o casal teve seus vídeos publicados em perfil falso em site de acompanhantes de luxo no Acre. Após denúncias, o perfil foi desativo, para evitar fraudes o casal adotou logomarcas em seus conteúdos. Os interessados no conteúdo devem procurar o perfil no direct do Instagram.
Prestigio dos clientes
Fã de carteirinha e assumidíssimo, o seguidor Júnior de 32 anos, que é casado, e também reside no Quinari conversou com este colunista e contou que é viciado no conteúdo dos conterrâneos: “Eu adoro o conteúdo deles e muito bom mesmo compro direto, sou casado mais sempre que posso, compro. São viciantes, eles fazem também chamada de vídeo, gravam trisal com mulheres. É muito bom mesmo eu não troco eles por nem conteúdo do Acre, são os melhores, para mim”, comentou.
Veja mais depoimentos dos clientes do casal:
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Contilnet.
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