quarta-feira, 1 de novembro de 2017

ARTIGO: Por Jamisson Neri.

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É um dia qualquer. Em algum lugar do Acre, pelo menos duas pessoas entram em conflito.Teve início a ocorrência. Os motivos são vários. Desde um simples desentendimento até a prática de homicídio. Alguém, ali do local, liga para o 190. Mas por que ligar para o 190? Porque esse número é tão importante para aqueles que se veem diante de problemas e não conseguem resolvê-los? Porque será que instintivamente numa situação de conflito todos, sem exceção, se lembram desse número? É só um número de três algarismos. Não é difícil responder. É através desse número que homens e mulheres, policiais militares, privados do aconchego de seus lares e de suas famílias irão ser empenhados para arriscar as suas vidas, as suas integridade físicas, as suas liberdades em defesa de cada um e de todos os membros da sociedade acreana. Pois bem. A guarnição chega ao local da ocorrência, colhe informações​ e faz diligências.

- O que houve aqui? Pergunta um policial militar.

- Eu fui assaltado por dois homens armados com pistolas, responde a vítima profundamente abalada. Levaram meu celular.

Os policiais militares fazem patrulhamento e encontram os suspeitos e lhe dão voz de prisão. Estes reagem à prisão efetuando diversos disparos de arma de fogo contra a guarnição. Há intensa troca de tiros. Um policial militar foi ferido na perna, mas a guarnição conseguiu prender os assaltantes.

Presos, foram levados para a Delegacia de Polícia. Foram autuados em flagrante delito.

Em seguida, são levados para a audiência de custódia. Lá, eles são ouvidos e acusam os policiais militares de agressão física durante as suas prisões. Enquanto isso, há um policial militar ferido no hospital. Mas isso não importa para quem decide na audiência de custódia. O que importa é saber se os presos foram agredidos. O juiz entendeu que os presos foram agredidos. Finalizou a audiência de custódia. Os assaltantes são soltos, pois foram considerados "vítimas".

Eles estão de volta às ruas.

E os policiais militares?

Ah! O juiz ou o promotor mandaram um ofício para a Corregedoria requisitando a instauração de procedimento apuratorio.

Foi instaurado.

Amanhã é outro dia. Peço a Deus que tudo seja melhor para os policiais militares.

Jamisson Neri.

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