Desligamento dos procuradores de São Paulo ocorre um dia após saída de Deltan Dallagnol da coordenação da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba
Deltan Dallagnol saiu da força-tarefa da Lava Jato na quarta-feira
Sete procuradores da força-tarefa da Lava Jato em São Paulo pediram desligamento nos trabalhos da operação ao procurador-geral da República Augusto Aras.
No documento, os procuradores afirmam haver incompatibilidades insolúveis' com a procuradora natural dos feitos da Lava Jato, Viviane de Oliveira Martinzes.
A debandada do grupo acontece um dia depois do coordenador da força-tarefa no Paraná, Deltan Dallagnol, anunciar sua saída da operação . Dallagnol alegou que sua saída ocorreu por motivos de saúde de sua filha de um ano e 10 meses que passará por exames e tratamento médico. Ele será substituído por Alessandro José Fernandes de Oliveira, que atualmente faz parte do grupo de trabalho da Lava Jato da Procuradoria-Geral da República (PGR) e que tem perfil mais discreto e moderado.
O grupo da força-tarefa paulista acumulava derrotas recentes em investigações contra o senador José Serra (PSDB). Em decisão na semana passada, o ministro Gilmar Mendes ampliou liminar concedida pelo presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Dias Toffoli, e suspendeu a ação penal contra Serra por acusação de recebimento de propinas da Odebrecht.
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