Banco de fomento reservou R$ 22 bilhões em crédito
Ivonete Dainese
BNDES
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) retomou a linha de crédito aberta durante a pandemia de Covid-19 para empresas de menor porte. Desta vez, o Programa Emergencial de Acesso a Crédito (Peac) se estenderá também aos microempreendedores individuais (MEIs) .
A intenção é estender o crédito até dezembro de 2023. No total, são R$ 22 bilhões em empréstimos. Cada empresa poderá contratar acima de R$ 1 mil por bancos comerciais.
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Na última quinta-feira (18) o presidente do BNDES, Gustavo Montezano, disse que o Peac mostrou que o"crédito" funciona como "herói nacional" (referência aos pequenos empresários) e é "muito eficiente". Ele ressaltou que os políticos receberam bem a proposta.
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"A classe política entendeu que, em vez de dar R$ 10 bilhões para uma empresa grande ficar com o subsídio para ela, dar R$ 1 bilhão para mil empresas pequenas é mais desenvolvimento social, mais desenvolvimento econômico, e mais voto no fim do dia", afirmou Montezano, durante um evento promovido pelo banco BTG Pactual, com transmissão pela internet.
Nesta fase, foco é a "força empreendedora" dos pequenos negócios, incluindo os MEIs, que precisam de financiamentos como "combustível" para crescer.
Na primeira fase, o Peac em caráter emergencial garantiu, até 31 de dezembro de 2020, 135.720 empréstimos, tomados por 114.355 empresas, no valor total de R$ 92,1 bilhões. Os financiamentos foram concedidos por cerca de 40 bancos, com destaque para Itaú (com R$ 15,657 bilhões), Bradesco (15,484 bilhões) e Caixa (R$ 15,094 bilhões).
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